Conforme mencionamos no post anterior, antes de sair (ou falar) das férias, ainda tivemos muito trabalho pra colocar o Refrega em ordem. Isso porque fizemos uma descoberta não muito agradável no momento que trocamos a geladeira Consul de 110v por uma Elber de 60 L e 12v.
Descobrimos por baixo das forrações, onde ficava a geladeira, alguns pontos de ferrugem. Acredito que ela já estava lá há algum tempo. Pois a algum tempo atrás fizemos uma grande obra de pintura e vedação das vigias e gaiutas. Não teve outro jeito: arregaçar as mangas, ligar os ventiladores e desmontar tudo pra não deixar escapar nada. Lixar, aspirar, limpar, duas mãos de convertedor, um mão de Intershild e finalmente tinta. Levamos muito tempo pra fazer algumas partes, pois o tal convertedor exige 12h entre as demãos.
O duro era entrar nos buracos pra acessar o casco em determinados lugares. Graças a Gláucia, que é pequena, conseguimos pintar os cantos e sob os armários e paióis sem ter de desmontá-los.
Todos que tem barco de aço sabem que o pior inimigo está sempre a espreita com vc dentro do barco: a ferrugem no lado de dentro do casco.
Agora vamos pra próxima.
Outro detalhe: Estamos vendendo o Refrega. Precisamos parar para organizar a vida pessoal e profissional. Por tanto, acreditamos que seja melhor dar um passo pra trás abandonando temporariamente (com dor) o sonho do Veleiro.
Até mais e bons ventos
Viver Não é Preciso.
Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."
Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."
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César e Glaucia, o 'bichinho' da vela já picou vocês.Fato.Sempre que se dá um salto, antes damos uns passinhos atrás prá 'mó' de pegar impulso. Portanto, vamos saltar longe!!
ResponderExcluirabraços
Grande Stark!
ExcluirÉ isso mesmo meu caro. VamoQvamo.
Grande abraço e Bons Ventos no Gaipava.
Cesar, a gente nem se conhece, mas estou em dívida com vc desde o Natal. Estava eu lá na Ilha da Cotia e o som da água entrando pelo eixo parecia uma cachoeira. Era preciso apertar a gaxeta. Mas como diabos se faz isso?! Peguei o Iphone, o botinho e fui até as bandas do Saco da Velha para pegar sinal. Joguei no google e encontrei seu blog, que numas postagens pré-selo mecânico ensina a solução. Voltei para o Malagô, pus tudo em prática e dormi tranquilo. Valeu cara! Bons ventos!
ResponderExcluirCaraca Juca!! Que ótima notícia.
ExcluirFico muito feliz quando sei que o conteúdo de algum post deste blog tenha realmente ajudado. É como se eu estivesse lá e ajudado a um amigo pessoalmente!
Obrigado e quem sabe um dia nos esbarramos por ai.
Bons Ventos e Porão Seco Sempre.
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