Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Aliada minha é a FORÇA. E Poderosa Aliada ELA é."

"O Medo é o caminho para o LADO ESCURO. O Medo leva à Raiva, Raiva leva ao Ódio, Ódio leva ao Sofrimento. Eu sinto muito Medo em vocês!"
Mestre "Amador" Yoda

Estas foram as palavras do Mestre Jedi YODA. Depois de tomar conhecimento de nossos temores em relação A ILHA (através do post anterior em nosso blog, acreditam?!?!?!), recebemos um presente do  Jedi . Ele pediu que o próprio Obi-Wan Mickeynobi me treinasse. Agora sou um Padawan. Como um Jedi não pode treinar mais que um Padawan por vez, essa é a regra, a Glaucia vai ter de esperar a 2ª Turma. Temos de enfrentar as tais forças ocultas, e quem conheceu Jânio Quadros sabe que ele renunciou por causa delas!!!
Sendo assim, logo logo espero estar preparado com o auxílio da FORÇA.



Aproveito pra compartilhar o Código Jedi aprendido logo na primeira aula :

O Mestre e seu Jovem Padawan.

 - Não há emoção, há paz;

 - Não há ignorância, há conhecimento;

 - Não há paixão, há serenidade;

 - Não há caos, há harmonia;

 - Não há morte, há a FORÇA.


 O Sabre de Luz só vem na formatura.

Bjus, Bons Ventos e nos vemos no Cedro

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ilha do Cedro ?!?! ..... Hummmm ... num vô não!!!!

Uma Maldição na Ilha? Azar da Porra? Descuido? SINA? Pé frio? Puta SACANAGEM? Barberagem? Olho GRANDE? Inexperiência? etc, etc ????

Não sabemos ao certo qual destas palavra (se não todas !!!.rsrs) descrevem as mer.... digamos, as "coisas" que passamos em nossas últimas ancoragens na Ilha do Cedro. Caraca! Na dúvida, achamos que vale a pena tirá-la de nosso roteiro por algum tempo. 



Foram assim: 

A última foi no Carnaval. E olha que Nós nem tínhamos bebido (tanto!). Umas 22 horas, já todos recolhidos em suas "casinhas", quando eu e a Glaucia fomo sacudidos do cockpit devido a uma pancada na lateral do Refrega. Um tremendo susto, pois não ouvimos ruido de motor nem nada anterior a pancada. Quando olhamos na lateral de bombordo, uma traineira abalroada, sem nenhuma luz e com o motor desligado. Nos resumimos apenas a perguntar como que aquele F....da ..... não viu a gente? Não tinha mais o que fazer, pois o prejuízo com certeza ele não ia cobrir, no máximo a gente ia brigar e ficar exposto, pois nem sabemos ao certo que tipo de pessoa era. Ele saiu se desculpando e coisa e tal.... A tá!.
Lição aprendida: A luz de TOP não basta. Agora, depedendo do movimento e do lugar, vamos deixar uma luz a mais iluminando o costado ou o convés.

Além da mancha, afundou o costado. E se fosse fibra?


E antes disso, no final das férias, nos encontramos lá com a turma (SWEET, Horizontes, Tangata Manu, Napoleão e outros). Jogamos o ferro com uns 20m de corrente (lá é raso) e juro que dei ré no Refrega pra ter certeza que tinha unhado. No final da tarde o vento virou forte, com uns 25 nós pelo menos, entrando totalmente oposto à direção que ancoramos. Eu acredito que o Refrega tomou embalo (7,5 ton) e deve ter atropelado a âncora, fazendo com que a corrente a levantasse do lodo. Dizem que nossa âmcora não era muito boa (CQR). Tendo a pensar que sim, pois já tomamos outro susto grande no Abrahão (Ilha Grande). Nosso amigo Jair (My Toy) trocou a sua por uma BRUCE pelos mesmos motivos. O pior é que estávamos na praia quando percebemos  que o Refrega tinha garrado (soltado). Foi uma correria e quando conseguimos embarcar, ele já estava próximo ao Veleiro Horizontes, só dando tempo mesmo de segurar os barcos e colocar defensas pra tentar proteger os cascos. Nosso leme enroscou na corrente do Horizontes, onde ficamos presos por uns 15 minutos. Só conseguimos soltar por que o vento deu uma pequena trégua, justo na hora em que decidimos que era melhor o Paulo dar um avante no Horizontes pra tentar folgar a sua corrente. Foi nós pra um lado o bote pra outro, mas no final tudo certo, sobrando algumas avarais no casco do Refrega devido ao raspar da corrente e uma pequena cicatriz azul no Horizontes. 


O Ricardo e Diana tiraram as fotos acima (click para ampliar) e nos enviaram com o seguinte texto:
"Luiz e pessoALL,

Demorou mas aqui estão 3 fotos.As demais estão quase iguais.
A primeira, durante a refrega dos veleiros... (não resisti ao trocadilho).
A segunda a Diana tirou com um herói anônimo que devolvia o bote... por pura humildade e desapego não voi citar meu nome. Nem sei quem fui... quem sereri???
E a terceira com ar de vitória do homem (ainda que mulher) sobre a máquina (ainda que veleiro)...

Abraços e até a próxima cerveja ! (Carnaval?)
Ricardo"
Realmente o sorriso da Glaucia, com o sinal de positivo, nos distancia da sensação ruim que passamos pela correria e, principalmente, pelo temor de causar algum dano ao barco do Paulo.

A lição aprendida ? Bom, trocamos a CQR por uma BRUCE também de 20 kg. Estamos com a maioria.

Bjus, Bons Ventos e Boa Tensa!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Se já temos água doce pro banho, depois vamos querer ela quente!

A Vida Começa Aos 40. Esta expressão é utilizada pra dizer que para estar a bordo com conforto, pernoitar, viajar, só mesmo com barcos acima de 40 pés.
Pode até ser verdade. Mas se formos esperar pra ter um veleiro de 40 ou mais pés para  passar finais de semana ou temporadas de férias a bordo, precisaríamos ter uma boa reserva de $$$, pois as "casinhas" nesta faixa de tamanho geralmente passam fácil do 300 mil. A grande maioria de velejadores tem mesmo é os Veleirões na faixa dos 30 ou 36 pés. Pra morar e cair no Mundo, sem dúvida tem de ser daí pra cima.(mas não é condição einh !!!)
Veja isso então: temos um novo amigo, que encontramos também nas férias mas não o citei no Post sobre os encontros, pois achamos que ele merecia um destaque. Nos conhecemos na despedida do Veleiro Andante no ano passado, em Paraty.


- Estávamos tomando refrigerante .... rs... no restaurante Coqueiro Verde ( Saco do Céu - Ilha Grande), quando de longe vimos um pequeno barco, que nos parecia à deriva, se aproximar do Refrega. O Comandante foi até a proa de seu barco e seguro-se  no guarda-mancebo do Refrega, parecendo querer evitar uma colisão. Depois ele se afastou e jogou o ferro (âncora) um pouco mais adiante. Quando voltamos à bordo, vem o Comandante daquele Veleiro.  Era  Maurício, do Veleiro Beagle. Pois é, o Beagle é um veleiro de 19 pés que o Mauricio e Midori trouxeram numa carreta de Bauru, interior de São Paulo, até Paraty. Eles, e mais outros 2 veleiros do mesmo tipo e tamanho, formaram um pequena flotilha para explorar a Ilha Grande, não deixando de lado nem a parte de fora da Ilha (Dois Rios - Parnaioca - Aventureiro - e tudo mais).



Outro detalhe é que Maurício é muito habilidoso ao ponto de instalar pia, ventiladores, controle remoto no piloto automático e muitas outras facilidades e itens de conforto em seu pequeno barco.
Por isso, se está pensando em mudar de barco, ou comprar um que atenda a todas as suas necessidades, pra só depois se aventurar pelas imediações, Faissunão!!! Aproveite o que o mar tem de melhor: lá o importante são as pessoas, o aprendizado, a superação e a descoberta do que realmente precisamos pra aproveitar a vida. Verá que a maioria das coisas estão na categoria do supérfluo.


Mas também estamos de olho num barco maior pra ampliar, principalmente, nossos horizontes!!!..hehehe...

Bjus e Bons Ventos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar!

FELIZ ANIVERSÁRIO! Cincoenta e dois, com corpinho de cincoenta e um (como ele mesmo disse).
E não é que foi bom. Meu irmão, o filho Steninho e a namorada Lúcia foram comemorar o aniversário dele conosco em Paraty. Um final de semana muito especial para todos, principalmente pra nós que adoramos quando as "visitas" experimentam a Vida Simples Do Mar. Mas o melhor foi que pudemos matar a saudade do Steninho, pois fazia muito tempo que não ficávamos juntos. Além do que, de acordo com os acontecimentos,  foi mais um a ser Marinizado no REFREGA. Pelos desejo de voltar outras vezes, significa que também foi picado pela Cobra Dágua! Meu irmão e Lucia (a Menina), tenho certeza que já sentiram o poder que o Mar exerce sobre as pessoas.

Também foi um fim de semana com preparativos para o Carnaval. Nós ainda não fizemos uma estatística exata pra saber quantos tempo se "trabalha" com os reparos , manutenções e preparativos dos viveres para cada dia de puro lazer a bordo!.....  não pense que é pouco viu. Mesmo nos barcos mais novos/equipados, a gente sempre vê os colegas mexendo aqui e ali .... sempre. Mas, pode ter certeza que isso é muito prezeroso também.
É bom ser jovem não?
Tanques de água cheios, drenagem da água daquela bruta chuva de sábado a noite que entrou pelas gaiutas (que esquecemos abertas quando fomos jantar em Paraty), troca da âncora CQR por uma bela BRUCE de aço inox ... um show de brilho pro Refrega .... rsrs, arrumar as bebidas e comidas nos armários e ainda a inauguração do FRED, nosso novo bote. Compramos ele na Regatta que na verdade colocou sua marca num Plastimo. Fizeram um bom preço no de 2,20m. O Jaizon, que nos acompanhou nestes quase dois anos, demonstrou que o Hypalon é o que é. Por isso custa duas vezes mais que um de PVC. Quando a gente for dar a volta ao Mundo, compramos um MINIFLEX de novo. Mas não adiante que também tem seu dia de aposentadoria. Apesar que ele está a venda no Brechó do Pedro, e tenho certeza que, mesmo no talo, ele ainda dará um caldo pra alguém. 
Foi a cerimônia de aposentadoria do JAIZON e o teste de motor e remo do FRED. Um show o bote novo.
A troca da âncora e a aposentadoria do Jaizon tem uma razão. Conto depois.

Bjus, Bons Ventos e Bom Carnaval 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oncotô? Oncovô ?

Tem um ditado que diz: Pra quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve!
Bússola do Jack - Eu queria!
Mas no caso de uma viagem de férias a bordo, é sempre melhor definir um roteiro. Enquanto você estiver fazendo isso, além de já começar a viajar, vai pensar na quantidade de comida, água, diesel, todos as coisas necessárias para esta viagem, o dia ideal para visitar uma praia ou ilha tranquilamente sem ter de concorrer com escunas e lanchas, etc .. as vezes uma concorrência para uma ancoragem e espaço na praia ou mergulho. Lembre-se: Mesmo no meio do caminho, permita-se alongar uma estadia, pular uma praia ou coisa parecida. Afinal, regras são para serem quebradas (pelo menos neste caso!!!).As planilhas foram feitas pela Gláucia, que tem a organização e planejamento em seu DNA.
Encontramos muitos velejadores novatos como nós que (ainda) pouco se aventuraram na região da Ilha ou Angra. Passar então 20 ou 25 dias de férias a bordo, é bem raro também. Até que a gente se aventura bastante. Nestas férias, trocamos muitas idéias e o pouco de informações que tínhamos. Vimos muita gente com barquinhos novinhos e estreantes. Bom né?
Mesmo sabendo que existem muitas fontes por ai contendo roteiros, waipoint, e até coordenadas das ancoragens, colocamos abaixo, como exemplo, os dois Roteiros de Ilha Grande e Angra que fizemos para as férias de 2011 e 2012. Sempre dá pra agregar alguma coisa pra alguém que esteja pesquisando.

2012

2011

Fora isso, segue abaixo também dois sites que gostamos de olhar, pois tem uns mapas bem legais e trazem bastante detalhes das Praias e Ilhas da região.
São eles:

http://ilhagrande.org/Mapas-Ilha-Grande

http://www.angra-dos-reis.com/explorando_paraiso/praias_e_ilhas/praias_e_ilhas_principal.htm


Beijus, Bons Ventos e Boa Viagem

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

É preciso olhar, ajustar, trocar, consertar e até desconfiar SEMPRE!!!

Um veleiro acidentado é sempre uma coisa muito ruim de se ver. Demonstra e relativa FRAGILIDADE de nossas Casinhas.
Veleiro Kapiao - Paraty
 A foto em questão, pegamos no blog de nosso amigo Ricardo (Tangata Manu). Detalhes do acidente, sem vítimas fatais, você pode obter no site. Foi devido a um vazamento de gás.

Bom, por via das dúvias, acabei de comprar um registro novo. Achei estranho neste fim de semana quando fui fazer um café pela manhã. O fogo acendeu de maneira muito acentuada, depois voltando ao normal me dando a Impressão que a válvula do botijão não está liberando o gás na pressão adequada, fazendo com que o gás se comprima na mangueira do fogão. Ainda bem que o registro do meu fogão, que é novo, estava segurando bem a pressão.

É jogo duro né? A maioria das coisas que acontecem num veleiro, são decorrentes de coisas muito simples: um parafuso enferrujado, uma mangueira mal conectada, um fio desencapado, um registro de água velho, etc, mas que as vezes escapam do nosso constante estado de alerta nos diversos itens de manutenção a bordo e funcionam como uma bomba relógio, pronta pra dar problemas nos piores, ou melhores, momentos.

Paguei 29 reais no registro novo!!

Bjus, Bons Ventos e pensem nisso.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Amigos No Mar (ou Do Mar)!

As Companhias e Amigos que surgem Do Mar. Me digas com quem navegas, que te direi quem És!
Como dissemos no post anterior, o bom foi compartilhar da Ilha com eles nestas férias.

Na lista vem o Jair e sua divertida família que ficaram com a gente uns dias no Sitio Forte. Seus filhos pegaram muitos peixes e se divertiram muito. Em outra ocasião, encontramos o Jose e Guara no Sítio Forte também. Era feriado no Rio e haviam muitos outros vindos do Bracuhy. Teve a Sonia e seu namorado que curtiram conosco as caminhadas, cachoeiras e petiscos no Saco do Céu.
Uns grandes companheiros, que sempre encontramos em Paraty também, são Levon e Ana. Nos encontramos em diversos lugares na Ilha com direito a trilhas, churrascos, comes e bebes tanto no Refrega quanto no seu belo Beneteau. Realmente, como dizem, a vida começa aos 40. O cockpit e o salão de um veleiro de 40 pés é bem confortável e dá pra receber bastante gente.

Encontramos o nosso grande amigo e companheiro Janjão e toda sua família. Infelizmente o Janjão só apareceu no final das férias na Ilha do Cedro, pois teve de cuidar de uma torção nas costas ocorrida durante o Cruzeiro Costa Fluminense. Lá estavam também muitos outros novos amigos, Deste encontro, ficou marcado a noite da esfiha no num Trawler. Grandes anfitriões Miroca e Caio. Tivemos a oportunidade de conhecer um belo representante deste tipo de embarcação. Tudo muito bem cuidado e espaçoso. Nesta mesma tarde, nosso Refrega garrou e foi uma correria, mas isso será um outro post.

Pra nós, é valoroso quando trocamos idéias, experiências, informações, ajuda e até um pouco de sal grosso pro churras, se for o caso. São coisas que levamos pro resto da vida. Imaginamos que, como a vida no Mar é muito menos comum do que estamos habituados a viver até então, poder contar com a convivência de outras pessoas que também se lançaram, ou estão se lançando, neste ambiente nos enriquece muito. Tanto na parte prática da "Coisa", como também na parte - digamos -  "espiritual". Passamos a ver que os valores e as reais necessidades para se levar uma vida embarcado só depende do seu desprendimento e de sua disponibilidade.
Temos cada vez mais certeza que podemos viver sem TV, Shopping Center, Cinemark+Estacionamento+Pipoca, restaurantes e flanelinhas, muitas roupas, trânsito, etc, etc.

O difícil é ficar longe dos amigos e parentes que não descem a serra!

Bjus e Bons Ventos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Acabou. Sempre com gostinho de quero mais!

Geralmente tudo que começa, tem fim. Mas essa regra podia ser diferente quando o assunto fosse FÉRIAS!
A nossa tripulante Cris tirou a foto.
Esta foi a segunda vez que passamos férias de verão a bordo. Glau, Aline, Cris e Eu Navegamos "de novo" na Ilha Grande e Angra. Sabe lá Deus quando é que o "de novo" terá uma conotação de mesmice, pois cada vez que se anda por lá tem um canto diferente, gente diferente, clima e acontecimentos diferentes. Pra nós, que começamos agora, deve levar uns bons aninhos até conhecer tudo e, quem sabe, ficar com tédio!!! ....rs. Ficamos aproximadamente 20 dias. Postarei alguns detalhes dessa nossa viagem.

Mas o que marcou mesmo, desta vez, foi a satisfação e o prazer de encontrar amigos. Nestes quase dois anos que começamos a velejar, já conseguimos conhecer outros velejadores e criar laços de amizade. Pra nós era muito gratificante sermos chamados pelo rádio, marcar passeios e encontros em outros barcos, praias e ilhas.

Não tem preço fazer o que se gosta e acredita e ainda levar de troco as boas relações que podemos encontrar no Mar.