Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pequenas férias de Julho.



Vista da praia da Ilha do Cedro (do Bar do Nelson). Até que dá pra perder umas horinhas ai!!!!!

Voltamos. E para o blog também. As férias acabaram. Foram 10 dias de ventos, clima e ancoragens até que bem variados.

No Primeiro Dia: só sorrisos!!!!
Partimos de Paraty em direção a Ilha Grande, sem a Aline que ficou estudando para as recuperações escolares mas com a Cris Berringer (Tia da Glau) nos dando o prazer de sua companhia. Mas as previsões, e o nosso amigo Janjão (Veleiro Sweet)que encontramos no caminho voltado da Ilha do Cedro, indicavam ventos de Sul/Sudoeste e ondas de 3,5 a 4 metros de Sudoeste. Decidimos então fazer um pernoite na Ilha da Cotia, pois havia previsão de melhora para o dia seguinte. Pela primeira vez fizemos a travessia pelo caminho mais curto entre Paraty e Ilha Grande que é seguindo praticamente numa reta até a Enseada do Sitío Forte. 5 horas com motor, ondas de 2 metros entrando pelo nosso boreste (lado esquerdo do barco) e pouco vento. Foi bem sussegado.


Todo mundo ajuda na "casinha".
Enseada do Sítio Forte, Araçatiba, Tarituba, Ilha do Cedro e Jurumirim foram nossas ancoragens. O Sol só veio mesmo nos útimos 4 dias.

É sempre um aprendizado estar a bordo. Os afazeres, os pensamentos, as vontades, ideias e decisões tem sempre de serem compartilhadas. Outra coisa que colocamos em prática foi o que andamos lendo sobre regulagem de vela. Alguns artigos e dicas "googadas" na Net e de um bom livro que nosso amigo Pablo (veleiro Sudestada), vizinho de vaga no pier, nos emprestou.



Segunda-feira.... dessa eu gosto!
Nestes bares não tem flanelinha pedindo pra tomar conta!














Nos encontramos com velejadores conhecidos de Paraty. Conheci a Telma a dona do Bar da Telma na Tapera. Recomendo experimentar o Leite da Macaca (tem gosto de papinha, mas com vodka.......rsrs).
A casa: muito charmosa e aconchegante.



O ponto alto mesmo da viagem foi conhecermos a amiga da Cris que mora numa bela casa de frente para o mar. Em cima de seus atuais 70 anos, mora sozinha, mergulha, Comanda sua pequena traineira sempre que precisa ir até Angra ou passear pelas redondezas. Inclusive foi com esta traineira que trouxe todo o material para a construção de sua casa..

Glaucia e Cris indo buscar coisas no Refrega




 O nosso sonho de morar no veleiro e conhecer o mundo ficou muito mais forte e mais possível, pois diante desta nossa nova amiga fica obvio que querer é poder.



Em frente a casa tem poita (boia com um peso no fundo onde se amarra a embarcação). Isso é um tremendo conforto, pois ficar jogando "ferro"(âncora) toda hora, além de consumir bateria para levantar a âncora, sempre fica aquele receio do barco "garrar" (a âncora soltar do fundo), caso você ainda não tenha prática nesta manobra, e você ter de sair correndo pra segurar e evitar um acidente. 




No  retorno para Paraty, ainda pudemos apreciar a pesca de um bando de golfinhos e aves marinhas dividindo um pobre cardume.

Chegamos mais perto deles , mas não tem foto!
Agora é focar no trabalho e na pequena manutenção anual do Refrega.

Esse tipo de imagem fica "tatuado" na retina e na memória!
Depois ponho outras fotinhos.

Beijos a todos e Bons Ventos!

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