Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CCL 2012 #19 - Filme 7 - Camamu e Salvador.

Senta que lá vem história!

....brincadeirinha .... Segue abaixo o último filme da Saga CCL 2012. Fizemos um condensado de Camamu, Salvador e o fechamento do Cruzeiro em Aratú.
Enfim, aprendemos muito nesta viagem. Coisas sobre Lugares, Mares, Pessoas e - principalmente - sobre Nós. Confesso que ainda estou pensando, remoendo e tirando minhas conclusões sobre o que eu tinha de expectativas, quando pensava no CCL, versos o que foi de fato. Uma experiência Surpreendente em muitos aspectos.


Nesta próxima semana, passaremos uns dias no Refrega. Nosso habitat!!!...rsrs. Depois ... escrever CV, pois Trabalhar É Preciso... (...de Necessário)

Bons Ventos e um abraço.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CCL 2012 #18 - ... o fim é Salvador.

Ao sairmos de Camamu, às 5h da manhã, Eu e Gláucia já tínhamos a sensação que realizamos um grande feito. Estas seriam nossas últimas 76 milhas em Mar aberto.
E que Mar aberto é esse? Um azul profundo que nunca tínhamos visto antes. A profundidade passou de 2.000 metros em quase todo o percurso.
31 dias e 1.110 milhas para finalmente avistar Salvador do Mar. O ponto de encontro foi no Terminal Turístico Náutico da Bahia (TENAB). É um lugar privilegiado, pois fica em frente ao Mercado Modelo. Por isso achei o preço cobrado (R$ 1,10/pé) bem razoável.


Logo no desembarque, fomos convidados para compartilhar uma bela caipirinha de cajú e um churrasco à bordo do MM2000. Caraca? Acabamos de chegar e o pessoal do MM já estava com toda a "infra" de jeito!!! Claro, isso foi graças aos esforços de Andréa "TôChegando". A Tia Cris Berringer (tripulante do MM2000), passou um fone pra ela dizendo que estavam chegando. Bastou para que a Andréa providenciasse tudo. O "TôChegando" se dá pelo seu estilo corrido na vida profissional e virou o nome de seu veleiro.  Agora dá até um toque "x" para os serviços de receptivo que ela também presta. O Churras foi um dos melhores momentos da viagem, pois já estávamos mais relaxados com o sentimento de "missão cumprida". Ainda bem que teve isso, pois não tivemos nenhum receptivo "oficial" com o Tema do CCL em Salvador.

Não podemos deixar de citar também o nosso amigo Rui, do Veleiro Naumi. Este Portuga gente boa nos convidou para um delicioso bacalhau na brasa ?!?!? Pois é, temperado com um pouco de sal grosso e regadado, ainda na grelha, com um bom bocado de azeite. Está eleito ingrediente obrigatório nos "churras " do Refrega, pois é muuuuuuuuito melhor do que fazer churras com os peixes comuns que a gente costuma comprar lá por Paraty. Foram noites mais que agradáveis, sem sair do pier. Não são os lugares que fazem momentos felizes. São pessoas.


Passeios pelo Mercado foram básicos, afinal comer a tal Lambreta é obrigatório. Ainda tivemos a sorte de ir até Itapuã com nossa amiga Fabiana, onde o Matias (marido) estava fazendo uma despedida em seu AP. Iriam voltar a residir em Sanpa. Pizza (muito boa), vinho e conversa com "gente diferente" fez muito bem também, pois depois de tanto tempo a bordo nessa empreitada faz com que você aprecie coisas tão curriqueiras, aparentemente....

Mas o término oficial do CCL 2012 seria com um jantar no Iate Clube de Aratú, que fica a umas 20 e poucas milhas no interior da Baia de Todos os Santos. Este trecho eu já naveguei, sozinho inclusive. Foi quando eu trouxe o Refrega de Aratu para a Bahia Marina para que embarcasse no caminhão e viajasse até Paraty. (caso não tenha visto o post, click aqui). Um "detalhe": muitos dos participantes do CCL perderam o tal jantar, pois a ABVC alterou a data para o dia seguinte do previsto.
Nem tudo estava perdido. O Chico, um dos tripulantes do MM2000, alegrou muito o tempo que ficamos na Marina de Aratu. Seu vasto repertório tornava praticamente contínuo, por horas a fio, as boas músicas embaladas pelo seu violão.
De volta para o TENAB, desembarcamos do Sweet. Gratos ao Janjão pela oportunidade e certos de que procuramos dar o máximo de nós para ajudar com o que sabíamos e podíamos durante a viagem. Ele ainda ficará em Salvador com a Ivany até janeiro (entre idas e vindas), quando é a época de ventos ideais para navegar o caminho de volta.
Ficamos hospedados no Hotel Vitória Marina. Andréa "TôChegando" administra 11 flats neste hotel (veja aqui). Como foi bom dormir num cama que não balança. Como foi bom dormir sem roupa. Como foi bom não ter gaiuta pra abrir e fechar durante a noite devido aos inúmeros pirajás (chuvas rápidas). Como foi bom poder tomar bons banhos quentes, com mais de 5 litros de água, sem culpa e sem ser num vestiário.
Taí uma boa dica: Este flat é o único localizado no Bairro Vitória com vista para o mar. E para os velejadores ou não, fica a 10 min de carro do TENAB e consequentemente do Mercado Modelo, Lacerda e Pelourinho. Andréa é uma pessoa prestativa, amiga e de ótimo astral que pode e tem condições de prestar um bom serviço no que for necessário para uma boa estadia. É cheia de contatos e informações necessárias para dar suporte, dicas e auxílio em sua estadia.
Estou escrevendo no conforto de minha casinha, onde estamos desde o dia 17. Ainda vou postar um filminho de Camamu e Salvador para considerar "o assunto" CCL 2012 encerrado.

Semana que vem, dia 24/08, estaremos navegando novamente com  nosso Refrega. Precisamos de férias!!!

Bons Ventos!



sábado, 11 de agosto de 2012

CCL 2012 #17 - Camamu.

Os Astros em Camamu! Belos nascentes e poentes.
Apesar de se repetirem em todas as nossas ancoragens, o nascer e por do Sol e da Lua são um espetáculo diário também aqui. É como se tivéssemos hora marcada para assistir a um bom programa da National Geographic na televisão.

De Ihéus para Camamu são 70 milhas. Zarpamos às 3h e chegamos às 14h, percorrendo o trecho na vela e motor. Que tinha ondas altas de través eu preciso dizer? SACO. Para chegar é preciso entrar na baia com a maré enchendo. Uma outra novidade pra nós: aqui só se consegue uma ancoragem tranquila colocando-se uma segunda âncora na mesma corrente. Isso também por causa da maré junto com a correnteza do rio, que deve chegar a uns 3 nós fácil. Você solta uns 20 metros de corrente e quando sentir que "unhou"(prendeu a âncora no fundo), coloca a segunda âncora na corrente e solta mais uns 15 metros. A gente ficou firme desta vez. Muitos colegas tiveram de arrumar suas ancoragens.

A Baia de Camamu é gigante. Ficamos no Campinho que tem bons restaurantes. Comemos uma bela lagosta no São Jorge que fica no Sapinho. Também na Vila fomos convidados para tomar caldos e comer tapioca na numa ONG . Também foi uma ótima oportunidade pra tomar um bom banho quente. Nessa vida aprendemos a dar valor a cada coisa "banal"!!!!.

Ainda fizemos dois bons passeios. Num dia fomos de Lancha Rápida (e tem lancha lenta?) até a Cachoeira de Tremembé. Foi bom ir de lancha pois é longe (uma hora a uns 25 nós de velô) e a profundidade é muito pouca. Só mesmo veleiros de pouco calado e na maré alta chegam lá. Andar pelos mangues, passar por pequenas Vilas e ver o cotidiano de muitos pescadores faz com que a viagem seja rápida.


Tirando a lama no desembarque, e fiquei salvo pois o Lancheiro me pegou no colo, o restaurante da Ada e do Sr. X (não lembro o nome dele) é um oásis aos pés da cachoeira.

Boas cachaças, muitas conservas e um Pitú, de "lamber os beiços", acompanhado de palmitos ao forno com manteiga de garrafa!.... Caraca. Nem preciso dizer que o restaurante era relativamente barato, pois naquele "fim de mundo"a lata de Skol gelada custou apenas R$ 3,50!!!!.kkkkk.




Dia seguinte fomos todos de escuna até Cajaíba e Camamu. Em Cajaíba são fabricadas as escunas. Muito interessante de se conhecer. Lá um mestre dos Antigos guiou-nos dando vários detalhes das técnicas de construção.
Aqui quero aproveitar e fazer uma observação. Na volta da visita, eu perguntei em uma loja se sabiam onde vendia côco verde. Não sabiam. Cruzamos com um rapaz que tomava um suco de caixinha se ele sabia onde tinha côco. Ele respondeu: "aqui não tem não, mas eu vou pegar pra vocês!" (?!?!?!? ...Como assim?). Pois foi o que ele fez. Pegou uma vara e cutucou um entre dezenas de coqueiros da rua. Pegou o côco, foi até o boteco e pediu o facão emprestado. Abriu o côco e deu pra Gláucia. Imediatamente coloquei a mão no bolso para oferecer uma "gratificação", que ele rejeitou também imediatamente. Perguntei se queria dividir uma cerveja comigo e ele disse: "- Quero não, obrigado. Parei com isso!" e foi saindo desejando-nos um bom passeio!!! Este foi o Côco mais doce, em todos os sentidos, que tomamos. Nestes lugares mais afastados, as pessoas nos cumprimentam na rua. Nos atendem com presteza. Podemos até reclamar da demora, mas é o único "problema"pra nós os urbanóides que temos muito o que fazer em nosso precioso dia né mesmo?


De volta para a escuna, fomos para Camamu pegar umas Vãns que nos levariam até a Comunidade Quilombola, cujo almoço, além de delicioso, foi oferecido como boas vindas. Muquecas, Tainha defumada e outras delícias.






No retorno passamos pela bela Cachoeira Pancada Grande, que nem cheguei perto devido a caminhada e escadaria a ser encarada pelo meu corpinho que já tava pedindo penico de tanto andar de Escuna e Van.



Camamu: da próxima vez que viermos pra cá, só sairemos quando formos convidados para a festa de aniversário de um nativo.

Té Mais!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CCL 2012 #16 - Filme 6 - Ilhéus

Bahia devia se chamar ITACARÉ!


Apesar do pouco tempo que ficamos em Ilhéus percebi que dará, espero que num futuro próximo, para passar um bom tempo por aqui.
Ok .. Ok... Já estamos em Aratú para efetivamente participar do jantar de encerramento do CCL 2012, e só agora vou falar de Ilhéus. Ainda falta Camamú e Salvador. Bem que eu tentei fazer registros "on line"desta viagem, mas as vezes por falta de sinal ou de tempo mesmo, não deu!!!
A travessia de Santo André pra Ilhéus foi o pior trecho, na minha opinião. O mar estava com ondas de través (de lado no barco). Algo em torno de 8 segundos, ou menos, e com altura de 3 a 4 metros. Foram  22h de muito motor e pouca vela. Balançou o tempo todo, tornando até os períodos de descanso na cabine muito cansativos. É preciso deitar encostado em algo para tentar amenizar o balanço. IMPOSSÍVEL desligar, pois as coisas dentro do barco teimam em passar de uma lado para outro. Uma surpresa: verificamos que as baterias não estavam sendo carregadas. Procura fio solto daqui e dali, pois com aquele balanço todo, nem fusível para no lugar! Na verdade a correia estava folgada. Naquele mar louco, desligamos o motor e ajustei a correia.
Quer quer eu chore mais? O Iate Clube de Ilhéus fica numa baia por trás de um Porto. Mesmo assim, as ondas teimavam em entrar e fazer com que os veleiros ancorados balançassem muito lateralmente. Ou seja, vai dormir como se estivesse navegando... Foi FOD.... Mas tudo bem. Faz parte. Outra aventura era o desembarque no pier. Tem um flutuante e uma ponte fixa. Então dá pra imaginar o quão punks é descer do barquinho no flutuante, com aquelas ondulações, e esperar a ponte fixa literalmente passar pela sua frente para saltar pra cima dela. Caraca!
Bem, ficamos muito surpresos com o restaurante do Iate. Simplesmente de primeira qualidade e preço normal. A cozinha primava pela qualidade de qualquer dos pratos que servia. Desde lagosta até arroz e feijão. Impressionante. Inclusive isto é uma constante por onde temos passado.
Ilhéus tem seu charme, graças aos clássicos de Jorge Amado. Pegamos um taxi e fomos visitar o centro. Sua casa virou Museu. Tem o Bataclan, O Vesúvio e muitos outros pontos de visitação. A arquitetura é fantástica. Aproveitamos a infra da cidade também para um corte de cabelo (... não ria, pois eu ainda tenho um pouco de cabelo e barba pra cortar), lavar roupa na lavanderia e uma faxina no Sweet.
Passear é melhor. Alugamos um carrão e fomos para Itacaré, que fica a aproximadamente 67km e 380 metros de Ilhéus. Dirigir um carro mecânico depois de um mês no mar foi duro. Ainda mais um Uno pé duro!!!!. Mas nos levou e nos trouxe em segurança. Itacaré é um espetáculo. Existem várias prais perto da cidade e muitas outras acessíveis apenas por trilha. Essas nós pulamos. Quando encostamos na Praia das Conchas, olhamos o cardápio e vimos que uma caipirinha custava R$ 9 reais, pronto. Era o lugar. Tem gente que usa o índice de preço do Mac Donalds para medir o custo de vida dos Países/Cidades. A gente usa o índice "Caipis"para medir o padrão dos botecos e lugares ..... Pedimos ainda uma casquinha de sirí, que custaou R$10 reais cada e que nos pareceu um almoço. O visual desta praia é simplesmente um colírio. Você fica de frente para a enseada que, com a maré alta, tem um tráfego grande de pesqueiros da vila. O Farol é um monumento à parte. Ao longe nos pareceu feito em mámore, destoando da paisagem rústica local. Pensei que estivesse vendo um obelisco da Ilha de Lost!!!!(Só dá Lost nesta viagem).


É isso.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

CCL 2012 #15 - Filme 5 - Santo André BA

Abrolhos já tá na saudade!

Saímos logo pela manhã. Um dia que começou e terminou lindo. As previsões se confirmaram. Foram 24 horas com muita vela para percorrer as 110 milhas de distância. Mesmo com velas, o Comandante Janjão optou por manter o motor ligado boa parte do percurso para alertar as eventuais baleias. Neste trecho vimos poucas. A flotilha se manteve boa parte do tempo junta, coisa rara em um trecho longo.
Além da melhor velejada que demos até agora, este trecho nos reservou uma surpresa boa e apetitosa. Molina já vinha há algum tempo curricando (arrastar uma linha com uma isca artificial) sem sucesso. Mas nesta manhã, ele pegou a isca e disse: "se você não me trouxer nada, vai voltar pra água pra sempre!!!" Caraaaaca!!!! Não é que algumas horas depois, uma bela Sororoca de uns 3 kilos veio "presa" na isca??? Eu disse PRESA, pois a garatéia estava presa no lado do peixe e não na boca!!! Foi uma gozação, pois ficamos imaginando a isca perseguindo os peixes temendo a ameaça do Molina.
Chegamos em Santo André na manhã seguinte, depois de uma noite também tranquila. A ancoragem em Santo André é feita na foz do Rio X (não sei o nome dele). Por isso, a entrada é feita com a ajuda do Carlindo, um morador local que nos guia, como um Prático que guia os navios nos Portos, na entrada do Rio desviando dos recifes e dos banco de areia. A ancorgem tem de ser feita com duas âncoras: a tradicional da proa e uma adicional na popa. Isso para manter o barco alinhado com o sentido do Rio evitando que ele rode muito ou "garre"(solte a âncora) com a força da maré mais a correnteza do rio.
A Glaucia pediu para eu não falar mal de Santo André. Mas não é que o lugar é ruim. Eu só não gostei de ficar com o barco num lugar que tem de ser pregado se não ele garra. Tanto que numa noite estávamos jantando a bordo (PU.. SORTE), e eu estava de frente para a porta do barco. De repente vejo o restaurante passando pela porta!!. GARRAMOS!!!!... gritei e corremos todos para resolver. O Sweet garrou a âncora de popa e se encaixou entre dois outros veleiros, sem bater em ningúem. Puxa cabo daqui, vira leme dali e ficamos assim esperando a maré parar de subir para podermos colocá-lo de volta em sua ancoragem. Meio sufôco mas deu tudo certo, exceto pela taça de vinho derramada em meu lado da cama! Um desperdício.  O lugar é muito bonito, principalmente quando a maré baixa e forma diversas prainhas. Ficamos bastante o restaurante Gaivota, que é excelente e ainda dá pra tomar banho quente. Ainda tem outras pousadinhas com vista pro mar que têm restaurante. Recomendamos o Recanto do Corsário com excelente serviço.
De passeio fomos até Corôa Vermelha. Uma caminhada de 2 km, pega uma balsa, pega um ônibus, faz um tour por um povoado (isso não precisava se tivéssemos pego outro ônibus) e desce no centro histórico. É onde foi feita a primeira missa. Tem umas lojinhas com coisas locais e muitas coisas feitas pelos índios Pataxós.
Bem, de qualquer forma será um lugar que voltaremos com mais calma.
Segue o filme da travessia e de nossos passeios em Santo André.
Beijus e até Ilhéus!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CCL 2012 #14 - Filme 4 - Abrolhos

Quem é vivo sempre aparece!!
No momento, e já não é notícia nova, ainda estamos em Ilhéus. O tempo não tem estado favorável para nossa saída para Camamú. Mas neste momento, depois de consultar os pescadores, os Comandantes resolveram sair na madrugada de quinta para sexta (03/08). Ainda temos previsão de ondas de 2,5 a 3 metros, ventos de Sul de 15 a 20 nós e possibilidades de chuva. VamoQvamo.

Estou meio atrasado nas informações da viagem. Está faltando Santo André e Ilhéus. Mas eu chego lá.


Tivemos muitos encontros com as baleias. Elas, sem dúvida, deixam o Mar muito mais alegre. A maior aproximação que tivemos não tem imagem nem foto. Ela passou a uns dois metros do SWEET em sentido contrário. A Gláucia estava na lateral do barco mas só foi percebe-la quando ela já estava do lado. Ela soltou um esguicho que molhou todos!!! Impagável.

Segue abaixo o filme de nossa travessia de Vitória para Abrolhos e os dias que passamos na bela Ilha.

Bons Ventos!!!