Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

quarta-feira, 20 de março de 2013

Uma coisa leva à outra, que leva à outra, outra ....

Eu acredito nas diversar formas de aprender. Inclusive na porrada!

Não tive "tempo" de atualizar este pretencioso blog com nossos relatos das grandes férias do final do ano que passou. Mas andei navegando no blog de amigos sobre o CCS - Cruzeiro Costa Sul de 2013 e outras coisas mais. O Veleiro Jazz4 e Bepaluhê, pra quem não sabe, fizeram ótimos relatos desta aventura que ocorre a cada dois anos. Foi ai que me deparei com o blog do Veleiro Avoante que descreveu, praticamente on line, o sufoco da perda do leme do Veleiro Timshel, do Comandante Ronaldo, durante sua travessia de Abrolhos para Vitória - ES.
Não conhecia o o blog do Avoante. Mas durante o garimpo das informações sobre o ocorrido com o Timshel, e seu final feliz, li também um breve texto que discaradamente reproduzo abaixo:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. AMYR KLINK (livro Mar Sem Fim)

Veio a calhar,  pois neste final de ano, penso eu, passamos por algumas experiências que nos fez perceber realmente em que estágio estamos em nosso aprendizado sobre o Mar, sobre nossos sonhos e realidades depois de quase três anos velejando com nosso barquinho.

De volta para a prancheta!

4 comentários:

  1. É meus amigos,

    que bom ve-los navegando por aqui novamente.
    Podem falar o que for do Amyr, mas que o danado escreve muito bem e tem um senso crítico da natureza que o cerca é uma verdade.
    Esta frase me acompanha há anos e tem guiado grande parte dos meus passos e decisões.
    Então meus amigos, "de volta a prancheta" e "vamos no pano mesmo" (frase do amigo Juca do veleiro Cusco Baldoso/Malagô)

    E que tal pensarmos no Cruzeiro do próximo ano?
    Abs
    Paulo

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    1. Pois é, ele tem seu valor né?

      O "nosso" cruzeiro no próximo ano? Caraca, tá logo ai! Mas só se for no pano mesmo.

      Abraço meu caro.

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  2. Cesar e Glaucia, fiquei feliz em ter o nosso Diário do Avoante sendo sitado por aqui. Um grande abraço da tripulação do Avoante, que nesse momento encontra-se ancorado no Aratu iate Clube a espera da chuva passar, Nelson e Lucia

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    1. Grande Lucia e Nelson.

      Obrigado por virem aqui também.

      Grande abraço e Bons Ventos.

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