Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eles zarparam.... O Costa Verde 2011 tá na água!

Pois é, o cruzeiro Costa Verde 2011 começou neste domingo 26. Mesmo sem mim. ....rsrs. Já fiz outros "post's" nesta categoria.
Neste final de semana de feriadão, fomos para Paraty curtir a quinta e sexta, com direito a velejada e churrasquinho.
No sábado voltamos para a Marina e seguimos de carro até Bracuhy (Angra), onde a Glaucia iria embarcar no Toriba para o seu primeiro cruzeiro. De lá, eu e a Aline voltamos para a vida e obrigações urbanas de Sanpa. Confesso que para mim foi uma avalanche de sentimentos de inveja, saudade, ciúme, raiva e um monte de outros por não poder aproveitar esta oportunidade. É um cruzeiro pequeno que dura apenas 10 dias. Mas é uma boa chance para os novatos como nós. O que mais sinto é no lance de velejar em flotilha.



É muito legal velejar, mas toda vez que temos a chance de velejar com outros barcos é beeeeem mais legal. Como não temos experiência, é gostoso ficar analisando nossa performance em relação aos outros barcos, a orça (rumo em relação ao vento) que seguem, a regulagem das velas, etc.
Saíram de Bracuhy rumo ao Saco do Céu na Ilha Grande. Pelas fotos enviadas pela Glau, dá pra ver que o dia claro e lindo foi um verdadeiro presente. Pra quem não sabe, chama-se Saco do Céu por ser tão abrigado que a noite estrelada é refletida na água de tão parada que é. Mas não foi o caso da noite deles. Soprou muito vento (incríveis 45 nós = mais ou menos 80km/h) fazendo com que os barcos balançassem muito, exigindo o estado de alerta dos Comandantes durante a noite toda. O Toriba não "GARROU"(desprender a âncora do fundo e ser arrastado), mas alguns colegas sim.

É isso, por enquanto.

Só posso desejar uma excelente velejada e tudo de bom pra todos, principalmente para minha esposinha "Marinheira de Primeira Viagem"!.

Beijus e Bons Ventos a todos.

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