Viver Não é Preciso.

Passamos alguns dias pensando em como descrever aqui neste blog as nossas expectativas sobre o estilo de vida dos velejadores de cruzeiro que tanto almejamos. João Sombra, em seu livro Conversando com o Guardian, já o fez:
"É o desbravar de novos conhecimentos, de uma nova vida, na qual não há espaço para as mediocridades advindas do viver nos tumultuados centros urbanos.
É o viver na expressão mais ampla da palavra, saciando nossa fome de conhecimento e cultura.
É viver sem medo, traumas e tensões provocadas pela mente humana. Viver como aliados da natureza e suas incriveis nuanças."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Apologia ao Veleiro

Nosso barquinho já recebeu muitos visitantes. A maioria, nunca havia tido a oportunidade de conhecer um veleiro, saber os procedimentos, a rotina e os preparativos necessários para se passar apenas um final de semana a bordo.  Imagine para morar a bordo. 
Quando pernoitamos numa ilha ou praia a gente sempre compartilha com os “tripulantes” os sentimentos de liberdade, autonomia e simplicidade,. E isso na base do banho frio na plataforma da popa, o banheiro apertado e as camas na popa modelo “tape deck”! Imaginem se o Refrega fosse um Beneteau 40, Delta 36 ou Velamar 38. Mas, graças a Deus, não é a quantidade de grana ou o conforto envolvido que interferem nos sentimentos em questão. Pelo contrário...
Ficou evidente nos dois papos filosóficos deste domingão de Sol e caipirinha, com o Maurício e Priscilla (irmão e cunhada da Glaucia).
Estar a bordo é voltar a ser o provedor e controlador direto do seu ambiente. Seu barco é sua segurança e sua proteção. Tem de mantê-lo impecável. Em função do espaço restrito, é preciso carregar e abastecer daquilo que realmente é necessário e útil. 


Certamente estes “bens” visam suprir as necessidades básicas - tais como fome, sede, frio e calor - segurança e bem estar. Não tem espaço para supérfluos e coisas relacionadas com a aparência, status, ego ou qualquer sentimento que envolvam “os outros”.
A recompensa: Seu veleiro é seu próprio Porto Seguro e que te possibilita ainda a aventurar-se sem limites, a não ser aqueles para os quais você ainda não esteja preparado!

PETER PAN       &       PETER PARKER


... ia esquecendo a outra questão filosófica daquele dia. Qual o nome do repórter fotográfico que se transforma no Homem Aranha? Qual o nome do personagem que vive na Terra do Nunca, onde é capaz de voar com a Sininho? Pois é .... Por que pronunciamos diferente?... nem tudo é sério nessa vida.



 Bjus e Bons Ventos

3 comentários:

  1. Pois é...enquanto vcs faziam churrasco, eu e D.Maria, nos deliciávamos com uma suculenta salada de atum(em lata).Aí já era tarde prá deixar a P.Grande do Engenho em Jurumirim.Nós estávamos no Gaipava, um pequeno Atoll 23' de casco amarelo e o aroma já habitava nossos sonhos...em compensação, fizemos a tão sonhada e prometida dieta...Gostei do blog...nos vemos por Paraty!! Abraço.Ricardo e Maria de Los Angeles - Veleiro Gaipava

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  2. Meus Caros Ricardo e Maria,
    obrigado pelo elogio e apareça. As vezes fazemos cardápio light também.
    Bons Ventos

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  3. Não, não!! Cardápio light só quando não tem outro jeito...

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